Janeiro me trouxe a lembrança de quando me reunia nas férias para jogar jogos de tabuleiro com meus amigos. Eram verdadeiros eventos aos quais nos dedicávamos. Toda a turma era chamada, as equipes divididas, as guloseimas na mesa e pronto, a diversão era garantida por horas, dias e semanas.
Os jogos eram variados, tinha de tudo, desde Banco Imobiliário, Imagem & Ação, Perfil, Detetive, Jogo da Vida. O cardápio é que não era muito farto, mas o gosto da vitamina de abacate ou dos bolinhos de chuva ganham de qualquer menu renomado.
Atualmente, a tecnologia predomina o mundo dos games e cada vez mais tenho certeza de que o velho e bom tabuleiro ainda é a minha primeira opção. Pode jogar criança, adolescente, adulto, velho. A mesa é grande e sempre cabe mais um. Até aquele que não entende nada de computador ou videogame.
Já que a presença no mundo virtual não é necessária, juntar a turma para varar a madrugada jogando tem sido difícil, mas não impossível. Ainda conseguimos conciliar as agendas para partidas emocionantes de Batalha Naval ou War. A rivalidade é até esquecida no meio de tanta tensão, discussão, gritaria e gargalhadas. Mas é preciso ter foco também, traçar estratégias e ter um raciocínio rápido.
De acordo com Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), 8,9% das vendas de brinquedos ainda são representadas por esses produtos. Hoje existem muitos jogos no mercado, mas os tradicionais são meus favoritos. Se você ficou com vontade de organizar uma jogatina com seus amigos, não perca tempo.
