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Coral Heliópolis se apresenta no Museu do Ipiranga em homenagem à São Paulo

Para comemorar os 470 anos de São Paulo, o Museu do Ipiranga contou com participação especial do Coral Heliópolis, do Instituto Baccarelli, que encantou e emocionou o público presente na quinta-feira (24). A apresentação aconteceu na escadaria do eixo municipal.

Coral animou e contagiou a todos os presentes, com canções que passearam pela música brasileira

Sob o comando da regente Claudia Cruz, o repertório passou por composições populares e clássicos da música brasileira, como “O Amor e o Elo”, do Emicida, e “Tempo Perdido”, de Renato Russo. A ação contou com recursos de acessibilidade para a comunidade surda.

“É sempre muito importante uma apresentação e do nosso ladinho, aqui no Museu, para mostrar o trabalho da comunidade, desses jovens, adolescentes e a gente sempre se prepara para esse momento”, destacou à reportagem Claudia.

A regente destacou ainda sobre a importância de a orquestra ter homenageado São Paulo, se apresentando no Museu do Ipiranga. “A apresentação no Museu tem um “que” muito especial. É muito bonito, com muita gente”, disse.

Claudia Cruz convidou, ainda, àqueles que não conhecem o coral para assistirem a uma apresentação. “Procure conhecer nosso trabalho, porque a gente arrasa. O trabalho é muito bonito”, destacou.

Um grande número de pessoas esteve presente para assistir à apresentação, como a jornalista Sheyla Miranda, moradora da Pompeia, que fez questão de estar presente para prestigiar o coral e visitar o Museu.

Público comparece em massa para prestigiar o Coral Heliópolis

“É a primeira vez que eu vejo o coral. Gostei muito. São todos jovens artistas. É muito legal ver todo o engajamento deles, sabendo todas as letras, dançando até no final”, afirmou Sheyla que já havia conhecido o Museu quando criança e retornou para apreciá-lo após o restauro.

No dia de São Paulo, o Museu ofereceu entrada gratuita para todos os públicos, permitindo o acesso às exposições “Uma História do Brasil”, “Para Entender o Museu” e “Passados Imaginados”.

“Fiquei muito feliz quando vi que abriu de novo no ano passado e hoje foi uma experiência bem bacana. O Baccarelli surpreendeu. Essa junção do Museu, aniversário de São Paulo e do coral foi um sucesso”, salientou o italiano Filippo Mariani, de 41 anos, natural de Turim, mas que mora no Brasil há 16 anos.

Mariani destacou, ainda, sobre o trabalho que o Instituto Baccarelli faz em Heliópolis. “É uma instituição muito querida e boa, no ponto de vista de formação de trabalho e educação com as crianças”.

Presente no dia, o professor e vice-diretor do Museu, Amâncio de Oliveira, comemorou a massiva presença do público no local e a apresentação para prestigiar a data. “O coral é feito por jovens e a adversidade está presente, e o Museu é feito para a população, para consumir cultura, a relação com a sociedade, portanto, foi de uma felicidade que você não pode imaginar receber o Baccarelli aqui. É um presente para a população de São Paulo”, destacou.

O coral já esteve no Museu do Ipiranga para uma apresentação que homenageou o bairro em setembro do ano passado, mês de aniversário do bairro.

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