O frio de 12 graus e a ameaça de chuva não fizeram com que as pessoas 60+ desistissem da programação da Caminhada Musical Independência – Edição Inverno, que reuniu 400 pessoas em torno da música de concerto. Foram duas apresentações no Museu do Ipiranga e três no Parque da Independência, com grupos musicais formados por instrumentistas vindos das principais orquestras do país, projetos sociais, além de refugiados, firmando o compromisso da ArteMatriz Soluções Culturais com a formação de público e democratização do acesso à cultura.
“Estamos imensamente felizes e gratos pelo sucesso da Caminhada Musical para a Terceira Idade realizada no último domingo, dia 25, no Parque da Independência. Apesar do frio e da ameaça de chuva, tivemos um público recorde e muito animado. A energia e o entusiasmo dos participantes superaram todas as expectativas, tornando este evento uma celebração inesquecível de cultura, música e bem-estar. Nossa gratidão a todos que compareceram e fizeram deste dia algo tão especial”, afirma Giane Martins, criadora e diretora da Caminhada Musical.
O público que chegou cedo ao Museu do Ipiranga, além de assistir ao concerto do Quinteto Aquarela, no auditório, recebeu orientações dos fisioterapeutas da Clínica Inspire e Viva, que também disponibilizou uma equipe de enfermagem para atender os participantes da terceira idade.
Os monitores artísticos apresentavam as curiosidades sobre os estilos musicais e instrumentos de uma maneira descontraída e lúdica, eliminando a ideia de que a música clássica não é acessível. Professor Doutor da USP, Alexandre Ficarelli, e a maestra assistente da Orquestra Jovem do Estado, Fabrícia Medeiros, conquistaram a plateia.
“Maravilhoso, tá lindo tudo isso, eu aprendi muito nessa parte. Eu não sabia tanta coisa, que evento lindo, mesmo com chuva vale a pena, eu amei!”, contou animada a aposentada Jussara Pereira.
Pela manhã, 205 participantes da terceira idade caminharam e assistiram aos concertos. Além do Quinteto Aquarela, Trio Monalisas, Grupo Choronas e A Magnífica Orchestra, que fez todos dançarem com músicas tradicionais de vários países do mundo.
Jennifer de Francischi, consultora de assuntos regulatórios, participou da Caminhada Musical pela manhã, depois visitou o Museu do Ipiranga, e finalizou a programação assistindo o concerto de encerramento, às 16 horas, com a Orquestra de Câmara ALMAI, Associação Livre de Música e Artes Integradas de São Paulo, que trouxe mais 200 pessoas ao auditório do Museu do Ipiranga.
“Eu gosto de música de concerto, é uma paixão minha de sempre. Gostei, achei bem inusitado, diferente, porque nao é só A saúde fisica, e saúde mental. A gente ouviu chorinho, a gente ouviu música da Índia, com história. Achei a apresentação de cada grupo incrível”, diz.