Localizada na Rua Cisplatina, 505, a Biblioteca iniciou uma reforma considerada emergencial no início em outubro, O ambiente literário receberá melhorias em sua pintura, obras de reforma no telhado, concerto de infiltração nas calhas com impermeabilização, troca de calhas quebradas, troca de toda grade da entrada; canaletas e um olhar ainda mais adequado para acessibilidade.
O local não deveria ter sido fechado por conta dos serviços, conforme contou a coordenadora Tatiana Rodrigues. “São reformas que não influenciam no funcionamento da nossa biblioteca”.
Porém, os tapumes na entrada e uma placa dizendo que o local estará fechado dizem ao contrário.
“A biblioteca está aí firme e forte de braços abertos para acolher a população e a gente espera que com essa reforma, as pessoas utilizem melhor ainda o espaço acolhedor e frequentem cada vez mais”, frisou Tatiana, destacando ainda que o espaço é um dos mais frequentados do sistema e muito bem acolhido pelos ipiranguistas.
O prédio já foi reformado, ganhando nova ambientação permanente. O auditório passou a ter 101 lugares com mais conforto e ganhou um sistema de projeção eletrônica e de som de alta qualidade, exibindo mostras com as mais variadas vertentes e estilos da sétima arte.
Fundada em 26 de novembro de 1953, a Biblioteca Roberto Santos cultiva até os dias de hoje o incentivo à leitura dos livros físicos, mesmo em uma década onde o papel aparenta estar sendo cada vez mais deixado de lado.
Este, inclusive, é um dos grandes desafios da biblioteca: mostrar que o papel ainda existe e continuará para sempre, sendo de fundamental importância para aqueles que buscam o conhecimento através da leitura, seja de um livro ou jornal.
Prova disso é o número de pessoas que visitam a biblioteca por mês: cerca de 2.393, as quais tem acesso a um acervo geral com 52.836 itens catalogados no sistema. A Biblioteca ainda realiza 1.000 empréstimos de exemplares por mês.
“É muito gratificante tirar as crianças da frente das telas e levá-las para uma biblioteca. As crianças são o futuro, então a gente tem que pensar que formações queremos para o futuro e o que nós estamos preparando, oferecendo para essas crianças”, destaca Tatiana Rodrigues, coordenadora da Biblioteca Roberto Santos, sobre os desafios de levar cada vez mais as novas gerações para dentro da unidade.
