“Anjo Mau”: o fascínio contínuo de um clássico da televisão brasileira
A novela “Anjo Mau” continua a brilhar como uma das joias da teledramaturgia brasileira, mantendo-se como uma das principais audiências da Globo mesmo anos após sua exibição original. O remake da trama, escrito por Maria Adelaide Amaral com supervisão de texto de Silvio de Abreu, foi ao ar pela primeira vez de setembro de 1997 a março de 1998, conquistando o público com a sua trama envolvente.
Estrelada pela talentosa Glória Pires, “Anjo Mau” já foi exibida também no “Vale a Pena Ver de Novo” e nas telas do Canal Viva. Além disso, a história está disponível no Globoplay, proporcionando aos fãs a oportunidade de reviverem essa trama intensa quando desejarem.
Baseada na obra de Cassiano Gabus Mendes, o enredo original foi transmitido em 1976, com Susana Vieira no papel principal. No remake, Glória Pires assume o protagonismo como Nice, a ambiciosa babá que utiliza todos os meios para conquistar Rodrigo, interpretado por Kadu Moliterno, irmão de sua patroa.
Nice, uma espécie de “Gata Borralheira” moderna, é uma “Cinderela” com uma aura angelical, mas suas atitudes nem sempre seguem o caminho da retidão. Inconformada com um destino previsível, ela almeja mais do que o casamento com o mecânico Júlio (Luciano Szafir) e uma vida tradicional. Ao trabalhar na mansão dos Medeiros, Nice utiliza seu conhecimento para semear intrigas e se aproximar de Rodrigo, que, desiludido com as traições familiares, encontra na babá uma companhia improvável.
A trama se desenrola em São Paulo, expondo os contrastes entre a agitação da cidade moderna e os dramas pessoais dos personagens. “Anjo Mau” não é apenas uma novela; é uma viagem pelos diferentes aspectos da metrópole, onde a trama se entrelaça com a riqueza cultural e social de uma das maiores cidades do Brasil.
Assim, “Anjo Mau” permanece como um marco na televisão brasileira, encantando gerações com sua trama cativante, personagens inesquecíveis e a eterna busca por redenção e amor em meio aos desafios da vida.