O Bloco do Fico toma as ruas do bairro neste domingo (4). Os foliões poderão reviver os antigos carnavais com os famosos cordões, fantasias tradicionais e poderão também cantar marchinhas compostas há décadas, mas que permanecem na memória da população.
Idealizado por um grupo ipiranguistas e tendo à frente o empresário Jamil Jorge o grupo vem cheio de novidades e mulher bonita. Um dos destaques do cordão é a bailarina Theba Pitylla, Rainha do Carnaval paulistano de 2015. Outra famosa que já confirmou presença no domingo é a panicat Wendy Tavares. A beldade vai desfilar suas curvas e alegria entre os ipiranguistas. Para comandar o som, o cantor Maruam Jamal Khalil da Banda Mr2, estará a frente do trio elétrico.
Apesar de levar alegria por onde passa a agremiação visa interagir com a comunidade e destacar o Carnaval da sustentabilidade. Este ano cerca de 600 pessoas das 7 mil esperadas no desfile, são portadores de deficiência. Entre elas estarão os alunos do Instituo Padre Chico, da APADE, ADEFAV, IPDA Anhanguera, Ser sincera, APABB e contará com o apoio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. “Queremos proporcionar um Carnaval familia e para todos. O Bloco tem uma preocupação desde o trajeto até a segurança”, afirmou Jamil.
A novidade ficará com os grupos de motoqueiros que ficarão encarregados de levar uma outra convidada pra lá de animada, a apresentadora Mamma Bruschetta. “Ela será a ‘mama’ do bloco”, define Jamil.
Os abadas já estão a venda. Os organizadores pedem para quem puder contribuir com um litro de leite que será doado para as instituições participantes do desfile.
O ponto de concentração e saída do bloco será na rua Silva Bueno com a Leais Paulistano, a 50 metros do Clube Atlético Ypiranga. Os foliões seguirão pelas ruas Sorocabanos, Manifesto, Tabor, Cipriano Barata, Fico, Agostinho Gomes, e retorna para a Sorocabanos finalizando no ponto de encontro da rua Silva Bueno.
O bloco surgiu no dia 9 de janeiro de 2015, data em que se celebra o aniversário do “Dia do Fico”. O fato histórico ocorreu em 1822, quando o príncipe regente Dom Pedro I não acatou as ordens da corte portuguesa para que retornasse imediatamente à Lisboa e bradou: “Se é para o bem do Brasil e felicidade geral da nação, diga ao povo que eu fico”.
