Parque Piqueri foi uma grata descoberta
Basta chegar um feriado prolongado, que o paulistano que não foi viajar começa a procurar passeios diferentes para fazer na metrópole. Foi exatamente o que eu fiz, apesar da escolha não ter sido tão diferente assim, decidi ir a um parque que não fosse os tradicionais da Zona Sul como o do Ibirapuera, da Aclimação ou da Independência.
Minha escolha foi o Parque Piqueri, localizado na Zona Leste, mais precisamente no Tatuapé. A visita me surpreendeu positivamente. Com uma ampla área verde, o parque está bem cuidado, possui pista de Cooper, bicicletário (não é permitida a entrada com bikes), quadra de areia, playgrounds, sanitários, área para churrasco e piquenique e canchas de bocha. Apenas a região do lago estava com aspecto de abandono.
Apesar de ter conhecido o parque em pleno feriado, o clima era de bastante tranquilidade e poucas pessoas. A vegetação é bem heterogênea, composta principalmente por bambus, que formam lindos bosques, garantindo sombra em quase todos os lugares. Devido a vegetação muita fechada, passarinhos são difíceis de avistar, mas é possível ouvir seus cantos por toda parte. Quando estive lá, as únicas espécies que consegui observar foram o anu-preto, bem mais comum, e o tucano-de-bico-verde. Há também muitos bancos espalhados para quem gosta de sentar e curtir a paisagem.
O nome Piqueri faz alusão à tribo indígena que habitava a área localizada na confluência do Ribeirão Tatuapé e do Rio Grande, atual Tietê. ‘Piqueri’ procede do tupi e significa ‘rio dos peixes miúdos’. O parque fica na Rua Tuiuti, 515, e funciona das 6h às 18h. É uma excelente opção para quem quer fugir do circuito dos parques centrais e conhecer um pouco mais da cidade. Possuiu estacionamento gratuito na parte de fora, perto da entrada.