Restauração do Museu custará 111 milhões
Depois de 4 anos e três meses fechado para reforma, finalmente a administração do Museu Paulista, da USP chegou ao valor total do restauro: 111 milhões de reais. O valor para devolver um dos mais importantes patrimônios culturais do país à população será mais caro do que se imaginava. A quantia é cinco vezes a estimada inicialmente, de 21 milhões de reais.
O valor bem acima do esperado pegou até a instituição de surpresa. Responsável pela administração do local, a USP não possui esse valor para concluir a reforma, e uma das alternativas encontradas foi pedir ajuda à iniciativa privada através do programa Aliança Solidária, lançado pelo governo paulista.
“O orçamento demandou estudos bem específicos, a exemplo de um levantamento feito pela Superintendência do Espaço Físico da USP com base em processos de restauração em outros edifícios históricos”, justifica Solange Ferraz de Lima, diretora do Museu Paulista. “Daí a demora para finalizar a conta.”
A ação é encabeçada por Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza. “O Ipiranga é um patrimônio de todo o povo, especialmente das crianças, que precisam conhecer nossa história”, afirma ela. “Já realizamos um café da manhã com possíveis doadores, mas o processo de captação de recursos é longo.” A ideia é amealhar os 111 milhões de reais nos próximos cinco anos.
Neste mês será apresentado as propostas do concurso que vai definir a empresa responsável por elaborar o projeto de engenharia do local. O resultado deverá ser publicado no Diário Oficial até janeiro. Apesar de a restauração não ter começado e de não haver dinheiro em caixa, a data de reinauguração permanece a mesma divulgada quatro anos atrás: 2022, ano do bicentenário da Independência.
Nos últimos meses ocorreram vários trabalhos preparativos para tirar o que há de mais valioso no local antes do início das obras mais pesadas. De abril a junho, cerca de 300 000 livros e documentos foram transferidos a dois imóveis vizinhos, alugados pelo Museu Paulista. Mais três casas devem receber as 100 mil peças do acervo que contém coroas, roupas e objetos, entre outras coisas, a partir de 2018.
Cinco deles, no entanto, não puderam ser retirados. É o caso do famoso quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, que está chumbado na parede, e da maquete de São Paulo em 1841, sob o risco de quebrar.
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