Neste sábado e domingo (18 e 19), a Cidade de São Paulo recebeu shows de renomados nomes brasileiros na Virada Cultural da Solidariedade 2024 e o Heliópolis participou da festa com palco montado na Av. Almirante Delamare e variadas apresentações.
No sábado foi a vez de Xanddy Harmonia, a banda Maneva e Júnior Vianna, contagiaram e animarem os moradores da maior comunidade do estado. Já domingo, quem tomou conta do palco foram Bob Zoom, o cantor de funk MC Daniel e Silvanno Salles se apresentarem.
As apresentações aconteceram de forma intercalada em dois palcos, o Rio Ipiranga e o Heliópolis, montados na Avenida Almirante Delamare e que receberam grande presença do público da região, além de outras pessoas que vieram de fora para curtir a festa. Iza Reis, 33 anos, que ficou sabendo da Virada Cultural pela internet e através dos diversos cartazes espalhados por Heliópolis, curtiu os dois dias de festa junto com seu marido e filho pequeno, Noa, além de amigos. “Está muito legal, bem organizado, bem dividido, porque tem dois palcos, aí a gente não fica esperando muito no intervalo entre uma banda e outra. Está bem legal”, contou.
“O show é bem legal, é válido”, disse Patrícia Reis, moradora da comunidade há 29 anos, teve que trabalhar no sábado, mas aproveitou o domingo para acompanhar a festa e assistir os shows que aconteceram em Heliópolis. Lucas Belo, 30 anos, é amigo de Patrícia, mora na região há 18 anos e esteve nos festejos junto com ela. “A inciativa deles fazerem a virada cultural aqui foi ótima. É a primeira vez que eu venho. Eu moro aqui, mas nunca acostumei a vir para cá”, afirmou ele, que gostou “bastante” de acompanhar às apresentações.
A Virada Cultural deste ano, foi nominada de Virada da Solidariedade, pois contou com tendas espalhadas por todos os locais onde houveram apresentações, as quais receberam doações para as vítimas das enchentes no Sul. No Heliópolis não foi diferente e a tenda recebeu diversas doações.
“Eu acho que eles uniram o útil ao agradável, porque todo mundo que está aqui, sabe como foi, como está sendo, a situação do pessoal do Sul. Eu acho a iniciativa perfeita. Realmente, uniu o útil ao agradável”, expressou Belo, já mencionado na reportagem, sobre as arrecadações junto à Virada Cultural.
Jonio Pereira da Conceição, 39 anos, é pedreiro e precisava acordar cedo para trabalhar na segunda-feira, mas mesmo assim, não deixou de curtir nem um minuto das apresentações desde sábado. “Eu estou curtindo 24 horas, não para. Da hora. Virada Cultural é bom. Beber uma, curtir e relembrar do passado. Maravilhoso”, expressou.
“Vou trabalhar amanhã. Cinco horas da manhã tem que trabalhar. Vou [trabalhar] de boa, sem ressaca. Vou curtir até o final”, brincou, Pereira.